"De tanto ser rejeitada
já estou habituada,
já não me sinto magoada!
Os anos passaram
e aos poucos já me moldaram.
Com o trato que tu me deste...
a terra que não é cultivada
torna-se agreste!!" (C.T.)
Poderia convidar-te para um sumo de laranja matinal... para partilhar um silêncio à beira mar... mas hoje apetece-me estar aqui sozinha.
Apetece-me simplesmente parar no nada e ficar a contemplar o vazio que preenche os espaços que tu deixaste em branco.
Não te culpo. Culpo-me a mim! Afinal, a responsabilidade deve-se a quem de direito e, neste caso, sou eu a responsável pelo que sinto, pelas expectativas que criei e pelo sofrimento que estou a enfrentar.
Não tenho o direito de te cobrar absolutamente nada! Nem aquele sorriso que tanto adoro, ou a forma como gesticulas enquanto falas com entusiasmo sobre as tuas aventuras diárias...
Apenas tenho o direito de te amar tal como és. Independentemente das tuas escolhas e de onde e com quem queiras estar.
Amo-te pelo que és, não por estares ao meu lado!
Por isso, se a tua escolha é esta, independentemente das minhas opiniões e das minhas vontades... vai! És livre!
No entanto, se a tua escolha for estar ao meu lado, tenho uma coisa para te dizer:
O meu comboio Já está a ser posto em andamento... se quiseres, ainda estás a tempo de o apanhar... mas... se ganha velocidade...
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