quarta-feira, 12 de outubro de 2011

o dito amor incondicional?...

Passei grande parte da minha vida a ouvir a célebre frase: “Se amas, deixa ir. Se voltar é porque é teu, se não, é porque nunca te pertenceu!” (qualquer coisa assim do género)...

...e fico sentada na beira da cama a olhar para o tlm que sei que não vai tocar.

A vida... ou melhor: eu, ultimamente tenho-me colocado em cada situação do arco da velha!

Neste momento dou comigo a virar a minha vida do avesso... 180º.... por ela? Não! Por mim! Não digo que não tenha contribuído com um empurrãozito (tipo vaca Milka), mas faço-o por mim! Se antes ainda tinha dúvidas, agora tenho certeza!

Tanto que tenho a perfeita noção de que a aproximação física só irá piorar a situação... ou seja, neste momento ando a capacitar-me para o facto do “tão perto e cada vez mais longe” estar a menos de dois meses de acontecer...

A minha dúvida? O que me tem mantido acordada?

Sempre defendi que o verdadeiro amor, aquele que nunca tinha, realmente, sentido antes era: libertador, leve, puro, inocente... aquele amor onde, acima de tudo, o que realmente importa é que aquela pessoa que amo, seja verdadeiramente feliz! Independentemente de estar ao meu lado ou ao lado de outra pessoa.

Não seria suposto o verdadeiro amor ser altruísta em vez de egoísta?

Não deveria ser o verdadeiro amor aquele que me eleva em vez de me deixar de rastos?

Não faria todo o sentido estar alegre simplesmente pelo facto de saber que amo?

Não seria suposto amar sem pedir nada em troca?

Não seria suposto querer amar a liberdade do outro e deixá-lo voar...

...é o que tenho tentado fazer... mas então...

Porque é que está a doer tanto então?

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